Compreender as consequências da retirada da próstata é de suma importância para quem enfrenta ou considera esse procedimento.
A prostatectomia, indicada para o tratamento do câncer de próstata ou outras condições graves, pode trazer mudanças significativas na vida do paciente.
Entre os principais pontos a serem analisados estão os efeitos na função urinária, saúde sexual e no bem-estar geral.
Para entender um pouco mais sobre o assunto, neste post, vamos abordar as possíveis consequências dessa intervenção, ajudando você a entender melhor o que esperar e como lidar com os desafios que podem surgir. Acompanhe!
Quais as consequências da retirada da próstata?
A retirada da próstata é uma cirurgia de grande complexidade, pois dependendo da gravidade da doença, pode ser necessário remover nervos e estruturas musculares ao redor da glândula, o que afeta as funções do sistema urinário e sexual.
Em geral, após a operação, o paciente deve usar uma sonda no canal urinário por 5 a 7 dias.
Quando a sonda for removida, podem ocorrer episódios de escape urinário, com intensidade variada. Para controlar essa incontinência, que pode ser temporária ou mais persistente, é essencial adotar medidas específicas.
Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico são fundamentais para recuperar o controle da urina.
É importante também saber que, durante o processo de recuperação, o uso de fraldas ou absorventes será necessário por um tempo.
Muitos pacientes conseguem retomar suas atividades cotidianas em poucas semanas, podendo voltar ao trabalho entre 2 a 3 semanas após o procedimento, dependendo da técnica utilizada.
Em casos de cirurgia minimamente invasiva, como a laparoscópica ou robótica, a recuperação é mais rápida. Já na prostatectomia aberta, o período de recuperação pode chegar a 12 semanas.
Vale destacar que a abordagem aberta tem sido cada vez menos utilizada.
Retirada da próstata: consequências e efeitos colaterais mais comuns
A próstata é uma glândula situada logo abaixo da bexiga, que envolve a uretra, o canal que conduz a urina para fora do corpo.
Sua função principal é produzir um líquido que faz parte do sêmen, essencial para a reprodução, pois contribui para a saúde e a mobilidade dos espermatozoides após a ejaculação.
Com a remoção da próstata, o organismo deixa de produzir esse líquido, o que pode impactar o sistema reprodutivo. No entanto, a produção de espermatozoides, que acontece nos testículos, não é afetada diretamente pela retirada da glândula.
Apesar disso, a cirurgia pode trazer efeitos colaterais relevantes, influenciando tanto a vida sexual quanto a saúde urinária do paciente.
Impotência sexual
Em muitos casos, a retirada da próstata causa impotência de maneira temporária ou permanente, podendo levar até 2 anos para a recuperação completa. Importante é ter paciência e adotar medidas necessárias para a volta da sua potência sexual.
O uso de medicações vasodilatadoras contribui para um retorno mais precoce da função sexual, bem como injeções próprias para este fim.
Outros mecanismos, como dispositivos de vácuo ou implantes de próteses penianas, apresentam elevada satisfação em casos mais graves de disfunção erétil.
Além disso, na remoção da glândula, o câncer de próstata é extirpado e com ele boa parte da estrutura necessária para a emissão do sêmen. Por isso, a ausência de ejaculação e infertilidade são comuns nos homens operados.
Quando os indivíduos são mais jovens, as estruturas vitais para o funcionamento normal do assoalho pélvico são mais resistentes, portanto, a possibilidade do retorno natural da ereção é mais efetiva.
No entanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento da prostatectomia robótica, que é um procedimento seguro e eficaz para o tratamento do câncer, as chances de preservação da potência sexual e incontinência urinária aumentaram.
Essa técnica oferece diversas vantagens em relação à prostatectomia aberta, incluindo menor risco de impotência sexual, incontinência urinária, menor risco de infecção e transfusão de sangue, resultando em uma recuperação mais rápida.
Incontinência urinária
A incontinência urinária é outra consequência da retirada da próstata, ocorrendo quando o paciente perde a capacidade de controlar a bexiga.
Durante o procedimento, os nervos e músculos responsáveis pela micção podem ser afetados, causando vazamentos involuntários de urina, principalmente ao tossir, espirrar ou realizar esforços físicos.
Essa condição pode ser temporária, melhorando conforme o corpo se adapta à mudança. Entretanto, em alguns casos, pode se tornar permanente.
Tratamentos como fisioterapia, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e medicações específicas podem contribuir para a recuperação do controle urinário.
Infertilidade
Embora a produção de espermatozoides pelos testículos não seja comprometida, a remoção da próstata impede a ejaculação, já que o sêmen depende dos fluidos produzidos pela glândula prostática.
Por esse motivo, o procedimento torna o homem infértil, ou seja, incapaz de conceber filhos de forma natural.
Para aqueles que desejam preservar a possibilidade de ter filhos no futuro, é possível recorrer ao congelamento de espermatozoides antes de realizar o procedimento cirúrgico.
Alterações na ejaculação
Após a prostatectomia, o homem deixa de ejacular como antes. Apesar disso, a sensação de orgasmo pode ser preservada, mas sem a emissão de sêmen, fenômeno conhecido como “orgasmo seco”.
Alguns homens relatam uma redução na intensidade do orgasmo, enquanto outros continuam experimentando o mesmo nível de prazer que tinham antes da cirurgia.
Efeitos emocionais
Além das transformações físicas, a retirada da próstata pode gerar impactos emocionais significativos.
Problemas como disfunção erétil, incontinência urinária e infertilidade podem abalar a autoestima e a confiança sexual, o que leva a sentimentos de frustração, ansiedade ou até mesmo depressão.
Dessa forma, o suporte psicológico e o acompanhamento por um profissional são fundamentais para ajudar o paciente a enfrentar essas mudanças e adaptar-se à nova realidade.
Consequências da retirada total da próstata: recuperação e pós-operatório do procedimento
A recuperação após a retirada da próstata varia de um indivíduo para outro.
Geralmente, o período inicial dura algumas semanas, enquanto efeitos colaterais como incontinência urinária e disfunção erétil tendem a melhorar gradualmente ao longo de alguns meses.
Seguir as orientações médicas é fundamental nesse processo. O paciente deve adotar hábitos saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas adequadas e, quando indicado, participar de programas de fisioterapia.
Existem também diversas opções de tratamento para minimizar os efeitos colaterais, como:
- Medicamentos para disfunção erétil: substâncias como o sildenafil podem ajudar muitos homens a recuperar a função erétil;
- Terapias para incontinência urinária: exercícios para fortalecer o assoalho pélvico e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas, podem ajudar a melhorar o controle urinário;
- Apoio psicológico: consultar profissionais como psicólogos ou terapeutas especializados em saúde sexual pode ser útil para lidar com as mudanças emocionais decorrentes da cirurgia.
Embora a prostatectomia seja um procedimento que pode salvar vidas, especialmente em casos de câncer de próstata, é importante que os homens estejam cientes dos possíveis efeitos colaterais, como disfunção erétil, incontinência urinária e infertilidade.
Felizmente, existem soluções e tratamentos disponíveis para enfrentar essas dificuldades.
A vida após a intervenção pode apresentar mudanças, mas com o acompanhamento médico adequado, muitos pacientes conseguem recuperar sua qualidade de vida.
Portanto, um cuidado contínuo e uma abordagem multidisciplinar são indispensáveis para garantir que o homem receba o suporte necessário para viver de maneira plena.
Tratamento para as consequências da retirada da próstata é com o Dr. Paulo Maron
Se você está em busca de saber como é a retirada da próstata, quais as consequências desse procedimento e sua recuperação, saiba que o Dr. Paulo Maron é especialista nos tratamentos relacionados às condições prostáticas.
A sua abordagem visa dar assistência individualizada e global ao indivíduo e não apenas nos órgãos que adoecem.
Por isso, o Dr. Paulo Maron está sempre centrado no paciente, com o objetivo de sanar suas dúvidas e reduzir as suas ansiedades, além de oferecer tratamentos de alta qualidade, com foco no bem-estar dos seus atendidos.
Se você está com problemas em tal glândula ou deseja entender um pouco mais sobre as consequências de retirada da próstata, procure o Dr. Paulo Maron, pois ele terá uma abordagem baseada em suas necessidades.
