O câncer de bexiga é um dos mais comuns do trato urinário e atinge três vezes mais os homens do que as mulheres.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, está entre os 10 tipos de câncer mais incidente no Brasil e no mundo. No ano de 2018, quase 7 mil novos casos surgiram entre os homens, e estima-se que este número se repetirá em 2019.
Vamos conhecer as causas, sintomas e tratamento do câncer de bexiga?
Câncer de bexiga: o que é e causas da doença
A bexiga é um órgão oco, que fica na pelve e tem paredes flexíveis e musculosas, que servem tanto para reter a urina, como para expulsá-la no momento certo. Sua principal função é armazenar esse líquido.
O câncer de bexiga é um crescimento anômalo das células que recobrem as paredes deste órgão. Quando essas células começam a aumentar sem controle, o resultado é a formação de um tumor maligno, que inclusive pode ser agressivo com capacidade de gerar metástases, principalmente para os ossos, pulmões e fígado.
Normalmente, o tumor fica localizado na camada mucosa da bexiga, que fica em contato direto com a urina.
Como a parede vesical tem vários tipos de células, os tumores são classificados de acordo com a célula que foi atingida, sendo o mais comum o Carcinoma urotelial ou de células de transição. O tipo de acometimento superficial é menos agressivo, e felizmente corresponde a maioria dos casos.
As células uroteliais também revestem outras regiões do aparelho urinário, como a parte do rim que está conectada à pelve renal, aos ureteres e a uretra. Com isso, quem tem câncer de bexiga também poderá ter tumores nestes pontos e vice-versa.
Causas da doença
Apesar de não ser uma causa óbvia, sabe-se que o fumo pode causar câncer de bexiga. Aliás, o tabagismo é o principal fator de risco, responsável por 50% a 70% dos casos. Isso porque as diversas substâncias tóxicas que existem no cigarro, charuto e cachimbo, são eliminadas pelos rins e agridem as camadas mucosas da bexiga.
Além do cigarro, a exposição a certos tipos de produtos industriais favorecem o aparecimento desta doença, a saber: componentes químicos da indústria têxtil, tintas e outras fábricas que lidam com metal, couro, borracha, corantes e plásticos.
É importante lembrar que o tabagismo nestes locais de trabalho também pode servir como fator conjunto para desenvolvimento da doença.
Outras causas que podem favorecer o desenvolvimento do câncer de bexiga:
- Fatores hereditários são possíveis causas para promover um câncer de bexiga.
- Etnia pode contribuir para uma maior incidência da doença. De acordo com a American Cancer Society (ACS), os brancos são duas vezes mais propensos ao desenvolvimento de tumores do que os afrodescentes e hispânicos. Enquanto os asiáticos, também têm baixos índices de incidência da doença.
- O fator longevidade também pode ser uma causa do câncer de bexiga, já que cerca de 9 entre 10 pessoas com a doença têm mais de 55 anos, segundo dados do mesmo instituto norte-americano.
- E, por último, estar exposto a agentes da radioterapia e a ciclofosfamida, que é uma droga utilizada na quimioterapia, também é considerado fator de risco.
Qual o sintoma de câncer na bexiga?
Em muitos casos, na fase inicial não existem sintomas de câncer de bexiga, mas a manifestação mais comum que pode gerar um alerta no paciente é a presença de sangue na urina (hematúria).
Dor e necessidade contínua de urinar podem raramente ser sintomas de câncer de próstata e bexiga. Por isso, a realização de exames preventivos é fundamental para realizar diagnósticos quando as doenças ainda estão em estágios iniciais.
É importante que os homens fiquem atentos às causas do câncer de próstata e de bexiga, porque isso pode constituir uma excelente medida de prevenção e facilitar os tratamentos.
Para quem busca quais os sintomas de câncer de bexiga, deve ter em mente que a hematúria visível é o principal deles. A perda de apetite, perda de peso, inchaço nas pernas, muito cansaço e anemia podem estar relacionados a um estágio mais avançado da doença.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do câncer de bexiga é até razoavelmente simples, começa por avaliações clínicas para detecção de sintomas.
Exames de urina e de imagem (ultrassonografia das vias urinárias, tomografia ou ressonância) são fundamentais para o adequado diagnóstico.
A partir de uma suspeita forte, será necessário realizar alguns procedimentos, como a cistoscopia diagnóstica, uma espécie de exame pouco invasivo que permite enxergar a bexiga por dentro, por meio de uma câmera introduzida na uretra.
Tratamento do câncer de bexiga
Depois de entender melhor sobre câncer de bexiga, quais sintomas e diagnóstico, agora é preciso partir para o tratamento da doença. A doença deverá ser tratada de acordo com o seu grau de gravidade e estágio.
O principal tratamento é a cirurgia de retirada do tumor de forma endoscópica, por via transuretral.
Na maioria dos casos, o tratamento complementar é feito com algumas sessões da vacina Onco-BCG (Bacillus Calmette-Guerin).
Nesta fase, é realizada uma terapia intravesical com a vacina BCG aplicada no interior da bexiga. Assim, o medicamento agirá diretamente sobre a bexiga, sem atingir outros órgãos.
Mas há casos em que a bexiga precisa ser completamente retirada. Com isso, o médico precisará construir um novo reservatório para a urina no organismo.
Após a cirurgia, alguns pacientes também podem passar por quimioterapia. Nos últimos 5 anos vários agentes quimio e imunoterápicos surgiram e alguns deles mostraram-se efetivos no tratamento complementar do câncer de bexiga.
Por todas essas estatísticas há diversas campanhas de conscientização. O próprio Dia Mundial de Combate ao Câncer também é uma forma de alertar sobre os riscos e reforçar a necessidade de bons hábitos de vida.
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