Silhueta de um homem segurando nas mãos o símbolo do Novembro Azul, que tem como intuito a prevenção do câncer de próstata.

Câncer de próstata: uma realidade que impacta milhões de homens em todo o mundo. Essa condição de saúde, muitas vezes silenciosa e assintomática em estágios iniciais, tornou-se uma preocupação global devido à sua prevalência e ao impacto significativo que pode ter na vida dos pacientes e de suas famílias. 

Por esse motivo, neste artigo, vamos relatar detalhadamente tudo acerca do câncer de próstata, desde suas causas e fatores de risco até métodos de detecção precoce e opções de tratamento.

Leia esse conteúdo até o fim e entenda os motivos pelos quais tal doença afeta a saúde masculina!

O que é câncer de próstata?

O câncer na próstata é o mais comum entre os homens, depois do câncer de pele não-melanoma, sendo silencioso em grande parte dos casos. Entretanto, ao ser diagnosticado precocemente por meio de exames preventivos, tal condição possui altas chances de cura. 

No geral, a doença se desenvolve quando células da próstata se multiplicam de maneira anormal e formam um tumor. A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino, responsável por produzir parte do sêmen. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata corresponde a 29% dos casos da doença em indivíduos do sexo masculino. Com isso, todos os anos, há aproximadamente 66 mil novos casos da patologia, que resultam em quase 16 mil óbitos. 

O que causa câncer de próstata?

De acordo com informações fornecidas pelo Inca/MS (Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde), o câncer de próstata está associado a uma variedade de fatores, tais como:

  • Longevidade;
  • Aspectos relacionados à reprodução e aos hormônios;
  • Falta de atividade física;
  • Obesidade;
  • Consumo de álcool.

Além disso, a história familiar de câncer também tem uma forte ligação com o surgimento desses tumores. Portanto, é essencial identificar esses aspectos, uma vez que compreender sua influência pode auxiliar na prevenção de parte dos casos.

Quando ocorrem mutações, o DNA das células prostáticas perde sua capacidade de responder aos sinais reguladores do organismo. Isso resulta em um crescimento descontrolado e anormal dos tecidos prostáticos, caracterizando o câncer.

Embora as causas do câncer de próstata exata do problema ainda não sejam completamente compreendidas, acredita-se que, na maioria dos casos, a doença se desenvolva devido a uma complexa interação entre diferentes características.

Se um homem acometido pelo câncer de próstata apresentar algum fator de risco, este será considerado como um dos possíveis elementos que contribuíram para o desenvolvimento da doença.

Contudo, é importante ressaltar que ter um ou mais fatores de risco não significa necessariamente que o problema irá se desenvolver, assim como alguns homens diagnosticados com a doença podem não apresentar nenhuma razão conhecida.

Quais são os fatores de risco do câncer de próstata?

Os fatores de risco do câncer de próstata incluem uma série de elementos que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença. Os principais são:

  • Idade: 80% dos casos ocorrem após os 65 anos. Este número aumenta à medida que o homem envelhece;
  • Etnia: os indivíduos de origem étnica negra têm um risco maior de desenvolver câncer de próstata;
  • Histórico familiar: homens com parentes de primeiro grau – pai ou irmão – com câncer, têm um risco 2 a 3 vezes maior de desenvolver a patologia;
  • Exposições ambientais: algumas exposições ocupacionais a agentes químicos, como cádmio, herbicidas, pesticidas e fumaça, estão entre as prováveis causas da patologia;
    Dieta: o papel da dieta permanece em aberto. Uma alimentação rica em carnes vermelhas e processadas parece estar associada a um risco aumentado de câncer;
  • Obesidade e sedentarismo: o excesso de gordura armazenada no corpo provoca um processo inflamatório e aumenta a produção de hormônios que podem causar danos às células, provocando ou acelerando o surgimento do problema;
  • Mutações genéticas: de todos os casos de adenocarcinoma, apenas 10% estão ligados a mutações hereditárias.

Vale lembrar que a presença de uma ou mais dessas condições não significa necessariamente que um indivíduo desenvolverá câncer de próstata. No entanto, conhecer esses fatores pode ajudar na identificação de grupos de maior risco e na implementação de estratégias de prevenção e detecção precoce da doença.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Na verdade, os sintomas do câncer de próstata, geralmente, só se manifestam em estágios avançados, ressaltando a importância da vigilância regular: todos os homens com mais de 50 anos devem submeter-se a consultas urológicas anuais.

Em geral, a doença que afeta essa glândula não costuma apresentar sinais na fase inicial. A maioria dos tumores malignos na próstata cresce muito lentamente, podendo levar até quinze anos para atingir 1 centímetro.

Contudo, quando os sintomas de câncer de próstata surgem, é provável que indiquem um adenocarcinoma em estágio avançado. Nestes casos, os sinais mais comuns incluem:

  • Dificuldade para urinar: raro, porém acontece quando a doença invade o canal urinário;
  • Problemas renais: manifestados por dor lombar, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza;
  • Presença de sangue na urina: que pode ser visível a olho nu ou apenas detectável sob microscópio;
  • Dores ósseas: como na coluna, quadris, coxas, joelhos e ombros;
  • Redução do apetite e perda de peso corporal.

É fundamental reconhecer que alguns destes sintomas de câncer da próstata podem ser causados por outras condições, como hiperplasia prostática benigna ou infecção urinária, e não necessariamente indicam um adenocarcinoma. 

Portanto, é imprescindível buscar aconselhamento médico para uma avaliação minuciosa, a fim de distinguir entre essas possibilidades.

Ademais, é extremamente importante destacar que indivíduos podem desenvolver tanto câncer de próstata quanto HPB ao mesmo tempo. Em outras palavras, o aumento da próstata não é a causa do câncer.

Câncer na próstata: como é feito o diagnóstico da doença?

O câncer de próstata pode ser diagnosticado precocemente, mesmo antes de qualquer manifestação de sintomas. Para isso, é fundamental que os homens realizem consultas regulares com um urologista, a partir dos 50 anos de idade.

Durante esses encontros, o médico solicitará uma série de exames para avaliar a saúde da próstata. Os principais exames utilizados no diagnóstico são:

  • Exame de PSA: trata-se de um exame de sangue que mede os níveis do antígeno prostático específico, uma substância produzida pela próstata. Valores elevados podem indicar a presença de câncer, mas também podem ser resultado de outras condições benignas;

Lembre-se: a maioria dos homens com PSA elevado não possui câncer de próstata.

  • Exame de toque retal: este exame rápido e indolor permite que o médico avalie o tamanho, a forma e a textura da próstata, sendo fundamental para detectar quaisquer anormalidades na glândula; 

Nenhuma outra análise substitui o toque retal na identificação precoce de possíveis problemas na próstata.

  • Biópsia: Caso os resultados do exame de PSA e/ou do toque retal levantem suspeitas, o médico pode optar por realizar uma biópsia da próstata. 

Neste procedimento, uma pequena amostra de tecido prostático é retirada para análise laboratorial, sendo o único método capaz de confirmar a presença de um tumor.

Além desses testes, o profissional pode solicitar outros procedimentos para auxiliar no diagnóstico, determinar a extensão do câncer e definir o melhor tratamento. Entre eles estão:

  • Tomografia;
  • Ressonância magnética;
  • Eco-Doppler colorido;
  • PET-CT, um exame que fornece informações detalhadas sobre o tamanho do tumor, áreas de metástase e possíveis recidivas, auxiliando na definição do tratamento e prognóstico;
  • Cintilografia óssea, que verifica se o câncer se espalhou para os ossos.

Câncer de próstata: tratamento mais indicado para os pacientes

Existem diversas opções de tratamento para câncer de próstata, incluindo medicamentos, radioterapia e intervenções cirúrgicas, dependendo da recomendação do especialista e do estágio da patologia. As abordagens iniciais podem incluir:

Vigilância ativa

A vigilância ativa no câncer de próstata envolve um acompanhamento cuidadoso do paciente, com consultas regulares, exames de PSA e toque retal, além de ressonância magnética da próstata e biópsia. 

É uma estratégia interessante para adiar tratamentos invasivos em pacientes com adenocarcinoma de baixo risco e volume reduzido.

Procedimentos cirúrgicos

A prostatectomia é uma abordagem comum. Pode ser realizada de diferentes maneiras, incluindo:

  • Prostatectomia aberta, quando a glândula é retirada por meio de um corte no abdômen;
  • Cirurgia laparoscópica, que utiliza pequenas incisões e uma câmera para remover o órgão;
  • Intervenção robótica, onde um sistema robótico dá assistência ao cirurgião durante o procedimento.

Radioterapia

Este tratamento envolve a aplicação de radiação na área afetada da próstata para eliminar as células cancerígenas. É uma opção alternativa quando a cirurgia não é viável ou não é desejada pelo paciente.

Terapias ablativas

Estas incluem a braquiterapia, que envolve a inserção de sementes radioativas na glândula, e o tratamento focal, como o HiFU (Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade), que visa destruir as áreas específicas do tumor enquanto preserva o restante da próstata.

Para o adenocarcinoma avançado, o tratamento dependerá se a doença está localizada (localmente avançada) ou se se disseminou para outras partes do corpo (metastática). Nesses casos, as opções podem incluir:

  • Terapia hormonal: também conhecida como bloqueio androgênico, esta terapia visa impedir a produção de testosterona, o que é essencial para o crescimento do câncer de próstata. 

Pode ser realizada por meio de medicamentos ou cirurgia para remover os testículos, os principais produtores de testosterona.

  • Cirurgia – Orquiectomia Subcapsular Bilateral: esta técnica envolve a remoção cirúrgica dos testículos para reduzir os níveis de testosterona no corpo.

Quando o adenocarcinoma se espalha para outras partes do corpo, como os ossos, outras opções de tratamento podem incluir:

  • Quimioterapia: esta pode ser uma opção para pacientes com câncer de próstata metastático que não respondem ao tratamento hormonal;
  • Radioterapia dirigida à metástase: este método pode ajudar a reduzir a dor e o risco de fraturas em casos de metástases ósseas específicas.

O câncer de próstata tem cura?

O câncer de próstata é uma doença extremamente comum, mas que tem um percentual alto de chance de cura, mais de 90%, caso seja detectado no início. Por isso, é  primordial o homem se cuidar e buscar atendimento médico em qualquer época do ano, e não somente durante a campanha Novembro Azul.

Como prevenir o câncer de próstata?

A prevenção do câncer de próstata envolve uma combinação de estilo de vida saudável e exames regulares. Separamos algumas medidas que podem ajudar nesse processo:

  • Dieta saudável: consuma uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura. Evite o consumo excessivo de carne vermelha e alimentos processados;
  • Mantenha um peso saudável: o excesso de peso, especialmente ao redor da cintura, pode aumentar o risco de câncer de próstata. Pratique exercícios regularmente e mantenha um peso saudável;
  • Exercício físico regular: pode reduzir o risco de câncer de próstata. Tente incorporar atividades físicas como caminhada, corrida, natação ou ciclismo em sua rotina;
  • Limite o consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool tem sido associado a um maior risco de câncer de próstata. Se você optar por beber, faça-o com moderação;
  • Não fume: o tabagismo está relacionado a um aumento do risco de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de próstata. Se você fuma, considere parar;
  • Exames regulares: homens com mais de 50 anos devem discutir com seus médicos sobre os exames de detecção do câncer de próstata. Para homens com histórico familiar da doença, esses testes podem ser recomendados a partir dos 40 ou 45 anos;
  • Converse com seu médico: mantenha-se atualizado sobre sua saúde e converse com seu médico sobre quaisquer preocupações ou perguntas que você possa ter sobre o câncer de próstata.

Lembrando que essas medidas podem ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata, mas não garantem a prevenção completa.

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