“Na minha ultrassonografia de rotina foi detectado nódulo sólido no rim direito de 4,2 cm.”

“Tive dor nas costas, fiz uma tomografia que mostrou um tumor no polo inferior do rim. É grave?”

Essas são as queixas mais comuns em pacientes que apresentam suspeita ou diagnóstico de câncer renal. Atualmente os tumores são detectados de forma incidental, sem qualquer manifestação clínica, podendo ocorrer em ambos os sexos e mais comumente em idosos. Muitas vezes, dores lombares ou abdominais que levam o paciente a realizar algum exame de imagem, são formas comuns de detecção da doença, e na maioria delas, não tem nenhuma relação com o nódulo renal em si. Até mesmo nas massas pequenas (menores de 4 cm), 70 a 80% das vezes o diagnóstico será de doença maligna.

A partir do diagnóstico, são realizados exames para estadiamento, ou seja, precisamos saber a dimensão do problema, conhecer o ‘inimigo’; ter certeza que estamos diante de uma doença localizada apenas no órgão o qual o tumor se deu origem. Isto irá definir quais armas utilizaremos para combatê-la.

Especialmente nos tumores renais, o tratamento mais adequado, com maior chance de cura é a CIRURGIA – nefrectomia – com remoção parcial ou total do rim. Uma ressecção bem feita tem a capacidade de salvar > 90% dos pacientes, em casos iniciais. E depende exclusivamente dela! Pois, até hoje, não existe quimioterapia eficaz para este tipo de câncer.

– Mas, uma pessoa é capaz de viver com apenas 1 único rim?

Sim! Quando o rim que restou tem boa capacidade de funcionamento ele consegue suprir todas as necessidades do organismo, de modo que o paciente possa levar uma vida normal. Isso ocorre mais comumente nos indivíduos mais jovens e naqueles sem outras comorbidades significativas. Para pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, diabetes e com função renal já comprometida, há necessidade de um cuidado adicional, tentando preservar ao máximo os néfrons – os sistemas internos dos rins, os quais são responsáveis pela função do órgão – não esquecendo nunca a possibilidade e/ou necessidade da realização de diálise temporária ou até permanente.

– Então, se a doença é silenciosa, estaria justificado fazermos exames de imagem como check-up para esses tumores?

Não é justificado pois a incidência e prevalência é relativamente pequena quando consideramos uma política de saúde de rastreio comparado a outros tipos de cânceres.

Por outro lado, nunca é demais realizar exames eventualmente, seja para ter conhecimento pontual dos seus órgãos, seja por exame admissional ou check-up anual da empresa. É preciso individualizar cada caso!

Por isso, uma vez tendo o diagnóstico, não tenha dúvidas! Evite tratamentos alternativos. Procure seu urologista para melhor esclarecê-lo (a) e encare a doença de frente, trate-a adequadamente!

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