A diferença da escala de Gleason na biópsia de próstata A escala de Gleason, definida pelo médico patologista Dr. Donald Gleason na década de 1960, é um sistema que avalia o grau histológico do câncer de próstata, doença comum entre os indivíduos do sexo masculino. Estima-se que 72 mil novos casos da patologia sejam diagnosticados a cada ano, entre 2023 / 2025, segundo a pesquisa do Incidência de Câncer no Brasil, realizada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer). Compreender a diferença na interpretação e aplicação deste escore é de extrema importância. Com isso, neste texto, vamos destacar em detalhes a escala de Gleason para câncer de próstata e como ela influencia as opções de tratamento e prognóstico para os pacientes. Leia mais sobre o assunto neste texto!

A escala de Gleason, definida pelo médico patologista Dr. Donald Gleason na década de 1960, é um sistema que avalia o grau histológico do câncer de próstata, doença comum entre os indivíduos do sexo masculino. 

Estima-se que 72 mil novos casos da patologia sejam diagnosticados a cada ano, entre 2023 / 2025, segundo a pesquisa do Incidência de Câncer no Brasil, realizada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer). 

Compreender a diferença na interpretação e aplicação deste escore é de extrema importância. Com isso, neste texto, vamos destacar em detalhes a escala de Gleason para câncer de próstata e como ela influencia as opções de tratamento e prognóstico para os pacientes. Leia mais sobre o assunto neste texto!

O que é escala de Gleason?

Essa é uma ferramenta fundamental no diagnóstico do câncer de próstata, utilizada para avaliar a agressividade das células cancerígenas presentes em uma biópsia da glândula. 

A classificação da escala de Gleason é feita com base na análise microscópica do tecido prostático obtido por meio de tal exame e funciona da seguinte forma:

  • Grau 1: as células são uniformes e pequenas com formação de glândulas regulares;
  • Grau 2: as células variam mais em tamanho e formam as glândulas com bordas mais irregulares; 
  • Grau 3: neste grau, as células variam ainda mais em tamanho e forma, já as glândulas são muito pequenas e espalhadas pelo estroma; 
  • Grau 4: muitas células fusionadas em grandes massas amorfas ou formando glândulas irregulares; 
  • Grau 5: tumor anaplásico, as células estão agrupadas em grandes massas com invasão dos órgãos e tecidos vizinhos. 

Dessa forma, ao analisar a amostra da biópsia, o patologista responsável deve atribuir uma nota de Gleason ao padrão mais predominante encontrado nas amostras de tecidos prostáticos.

Entretanto, como a maioria dos cânceres de próstata têm áreas com graus diferentes, uma segunda nota de Gleason é adicionada ao segundo padrão mais predominante. As duas notas devem ser somadas para determinar a pontuação de cada paciente. 

Para simplificar esse conceito, vamos descrever um exemplo de fácil entendimento: quando falamos da escala de Gleason 7 (3+4), entendemos que a maior parte de material analisado apresenta alterações de grau 3, havendo uma parte menor que expõe modificações de grau 4. 

É por meio dessa escala, que é possível classificar o câncer de próstata em três grupos diferentes. São eles:

  • Gleason 6: tumores de baixo grau;
  • Gleason 7: tumores de grau intermediário; 
  • Gleason de 8 a 10: tumores de alto grau.

Câncer de próstata: escala de Gleason e sua importante classificação 

Este método de classificação é extremamente valioso para diagnosticar o câncer de próstata e avaliar sua intensidade, ajudando a selecionar o tratamento mais apropriado para cada caso. 

Assim, é essencial que o paciente realize consultas periódicas com um especialista em urologia e mantenha os exames em dia. Dessa maneira, é viável obter um diagnóstico precoce da doença, aumentando as perspectivas de recuperação completa.

Vale ressaltar que a patologia é diagnosticada e definida a partir de três critérios principais: o estágio da doença, o nível do PSA (antígeno prostático específico) e a pontuação de Gleason. 

Além disso, recomenda-se que o paciente realize exames da próstata, como cintilografia óssea, tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros testes, para avaliar a extensão da enfermidade. 

Agora que você já sabe como funciona a escala de Gleason no câncer de próstata, vamos entender um pouco mais sobre a biópsia realizada nesta glândula. 

Como é realizada a biópsia da próstata?

A biópsia de próstata é feita sob anestesia local e pode ser efetuada tanto em clínicas quanto em hospitais, sendo um procedimento ambulatorial relativamente simples, que visa bloquear o feixe nervoso. 

Comumente, a biópsia de próstata guiada por USG transretal é a técnica mais adotada para este exame. Neste método, o paciente é submetido a uma sedação leve para maior conforto durante o procedimento.

Quanto à posição requerida para o paciente durante o procedimento, normalmente, é solicitado que ele se deite de lado, com os joelhos flexionados. O médico então procede com a introdução de um equipamento de ultrassom fino pelo reto (ultrassom transretal) do paciente. 

Durante este processo, é aplicada uma anestesia local na área da próstata, utilizando uma agulha, para minimizar desconfortos. Em geral, são retirados pelos menos 12 fragmentos, abrangendo todas as partes da glândula. Por fim, todo o material recolhido é encaminhado para análise de um patologista.

Embora sejam formas mais raras, também podem ser realizadas biópsias de próstata transperineal (no períneo – região entre o saco escrotal e o ânus) ou pela via transuretral (pela uretra). 

Na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia da intervenção, mas depois do exame, é necessário observar alguns cuidados por alguns dias:

  • Evite dirigir logo após a biópsia, porque a sedação, ainda que leve, poderá afetar reflexos;
  • Evite pegar pesos pelos próximos 3 dias;
  • Evite a subida de escadas de forma frequente nas primeiras 24 a 48 horas;
  • Dê uma pausa de 3 a 5 dias para a academia;
  • Evite atividade sexual por 7 a 10 dias;
  • Tomar antibióticos pelo tempo indicado pelo urologista.

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Em que situações é indicado realizar a biópsia de próstata?

A necessidade de analisar a próstata pode ser recomendada nos seguintes casos:

  • Detecção de nódulos na próstata durante o exame de toque retal;
  • PSA acima de 4,0 ng/mL;
  • PSA total e livre acima de 2,5 ng/mL antes dos 60 anos;
  • Ressonância magnética com alterações suspeitas.

A realização de uma biópsia de próstata deve ser fruto de uma avaliação criteriosa por parte do médico.

O que é câncer de próstata?

O câncer de próstata refere-se ao tumor que se desenvolve na glândula, uma parte do sistema reprodutor masculino. Tal estrutura está localizada abaixo da bexiga e à frente do reto e ânus. Ela produz parte do líquido seminal que nutre e transporta os espermatozoides durante a ejaculação.

Deste modo, a doença ocorre quando as células prostáticas começam a crescer de maneira descontrolada. Se não for diagnosticada e tratada imediatamente e de forma adequada, o câncer de próstata avançado pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se mais difícil de ser tratado.

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