A utilização do exame de ultrassonografia (USG) na rotina urológica é prática comum e difundida. Muitas vezes porém, essa conduta pode gerar alguns embaraços. A identificação de nódulo na próstata é um deles. Muitos pacientes que apresentam esse achado, chegam aflitos no consultório acreditando ser portador de câncer. Não é verdade.

Vamos aos fatos?

Primeiramente, a rotina anual de acompanhamento da próstata é iniciada em adultos a partir dos 40 ou 50 anos. Ela consiste em realização de exame clínico (história e exame físico incluindo o toque digital) e na realização da coleta laboratorial do PSA.

A USG para avaliação prostática é um exame complementar, importante em muitos casos, porém, NÃO ESSENCIAL. Especialmente naqueles pacientes que apresentam LUTS – sintomas urinários tais como: frequência aumentada durante o dia ou à noite, jato fraco, urgência e sensação de esvaziamento incompleto – a USG nos mostra aspectos relevantes da repercussão no trato urinário (bexiga e rins) causadas pela próstata aumentada, a conhecida hiperplasia benigna (HPB).

A identificação de nódulos prostáticos neste exame não tem capacidade de definir o diagnóstico por trás daquele achado. Por definição, nódulo é uma condição formada por acúmulo de células e/ou líquidos. Não se traduz em câncer! Inclusive, este achado é muito comum na próstata, e na sua maioria é formado de células normais, BENIGNAS, conhecido como nódulo hiperplásico!

Por isso mesmo que a ultrassonografia NÃO SUBSTITUI o exame do toque retal, onde podemos avaliar a consistência e as características da próstata, com acurácia bem maior na detecção do câncer.

Não hesite em realizar a avaliação urológica completa. Procure seu urologista e peça que o examine!

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