Urologista em um quarto de hospital explicando para seu paciente, homem mais velho por volta dos 60 anos, como funciona o procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata.

Submeter-se a um procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata é a melhor opção para aliviar os sintomas causados por essa condição, pois resulta em uma melhora substancial na qualidade de vida dos homens.

Entre as alternativas, destaca-se a técnica inovadora conhecida como Rezum, que vem revolucionando a abordagem para amenizar os desconfortos desse problema com eficácia e segurança. 

Para quem se interessou pelo assunto, neste conteúdo, vamos relatar como o Rezum funciona, quem pode se beneficiar desse tratamento e quais são suas vantagens, além de nos aprofundar em outros métodos utilizados no mercado. Veja só!

Procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata: como funciona o Rezum?

O Rezum é uma tecnologia avançada utilizada para o tratamento da hiperplasia prostática. Sua função é aplicar doses controladas e direcionadas de energia térmica, liberadas por vapor de água, diretamente no tecido prostático. 

Em outras palavras, o vapor de água é disperso nas células da próstata, que são destruídas e eliminadas pelo organismo, resultando na redução do tamanho da glândula. 

Vamos explicar como funciona: durante o procedimento, um dispositivo especial é inserido na uretra para alcançar a próstata. Em seguida, pequenas quantidades de vapor são liberadas em áreas específicas do órgão, focando nos tecidos que estão causando os sinais da HPB. 

Após a aplicação do vapor, os tecidos tratados passam por uma inflamação controlada. Esse processo faz com que a próstata diminua gradualmente de tamanho, aliviando os sintomas urinários associados à doença. 

Além disso, a técnica é realizada de forma ambulatorial, o que significa uma recuperação mais rápida e menos desconforto pós-operatório em comparação com métodos mais invasivos.

O que acontece durante o procedimento?

O método Rezum se inicia com a preparação do paciente. Primeiramente, o indivíduo é posicionado de forma confortável, além de receber uma anestesia local e uma sedação profunda. 

Em seguida, um cistoscópio é inserido pela uretra para alcançar a próstata. Um dispositivo especial é então utilizado para aplicar vapor de água em áreas específicas da glândula. 

A técnica dura menos de 30 minutos. Após o término, o paciente é monitorado por um breve período para assegurar que não ocorram complicações imediatas.

Quais são as outras abordagens usadas como forma de procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata?

Antes de tudo, é essencial ressaltar que o urologista é o profissional habilitado para decidir o tratamento mais apropriado para cada caso de hiperplasia benigna da próstata.

Ao optar pela estratégia adequada, o especialista considera fatores como a gravidade dos sintomas, o tamanho da glândula e outras condições de saúde do paciente que possam estar presentes.

Inicialmente, o médico pode recomendar um acompanhamento que inclui exames regulares. 

Em algumas situações, o indivíduo pode ser indicado a utilizar medicamentos, que visam não apenas aliviar os sinais, mas também impedir o crescimento progressivo da próstata, prevenindo possíveis complicações.

Porém, caso essas abordagens com medicações não tenham resultados satisfatórios ou se o paciente manifestar sintomas mais severos, a realização de um procedimento cirúrgico pode ser necessária.

Uso de medicamentos 

O remédio para hiperplasia prostática se divide em duas classes. São elas:

  • Alfa-bloqueadores: são considerados medicamentos sintomáticos, pois apenas melhoram os sintomas que a obstrução produz na uretra, fazendo com que o homem acorde menos durante a noite e urine com mais facilidade, diminuindo os sintomas da HPB;
  • Inibidores da enzima 5 alfa redutase: demoram muitos meses para agir, mas têm a capacidade de bloquear o crescimento da próstata e até fazê-la regredir no tamanho, na grande maioria dos casos;
  • Terapia combinada: essa terapia combina dois remédios para hiperplasia prostática benigna, um bloqueador alfa e um inibidor da 5-alfa redutase. O objetivo dessa abordagem é relaxar os músculos da glândula e da uretra, ajudando a melhorar o fluxo urinário. 

Intervenções cirúrgicas 

As cirurgias podem ser feitas por meio de duas técnicas endoscópicas: a RTU ou a laser. 

Esses métodos envolvem a realização de pequenas incisões na própria glândula ou a inserção de tubos diretamente na uretra, sem a necessidade de cortes externos.

RTU da próstata

A raspagem da próstata é uma cirurgia minimamente invasiva. O procedimento é realizado com um endoscópio que é inserido através da uretra para alcançar a glândula.

Utilizando o ressectoscópio, a próstata é raspada, removendo pedaços da glândula e desobstruindo a uretra. Dessa forma, a parte central do órgão é retirada por meio de eletrocauterização.

Cirurgias a laser

O procedimento que utiliza o laser é uma excelente opção, principalmente, em pacientes com mais riscos de sangramento. 

Tanto o GreenLight laser quanto o  HoLEP são métodos com altas taxas de sucesso, que oferecem pouco tempo de internação e baixa taxa de complicação. O GreenLight vaporiza o tecido da próstata e o HoLEP realiza a enucleação prostática.

  • HoLEP: o tecido da glândula é dissecado pelas ondas de choque geradas pelo Laser de Holmium. Além de fragmentar o tecido, o dispositivo também realiza a aspiração de todo o adenoma da próstata para a realização de um tipo específico de biópsia; 
  • GreenLight: o laser faz uma vaporização prostática fotodinâmica que destrói toda a camada interna da glândula. Essa intervenção é recomendada para próstatas de tamanho médio.

Procedimento robótico

A cirurgia robótica pode ser indicada para alguns casos de HPB. O método é utilizado para remover a glândula parcialmente, mantendo sua cápsula. 

Em geral, essa técnica é recomendada para homens com próstatas grandes, acima de 80 gramas. 

Tal método é feito pela técnica laparoscópica por vídeo com a ajuda de braços robóticos de ampla praticidade, ou seja, o robô é manuseado pelo cirurgião por meio de um computador instalado na sala de operação. 

Vale ressaltar que é de extrema importância que os homens que experimentam sintomas relacionados à hiperplasia prostática busquem a orientação de um  especialista para determinar a melhor abordagem para seu caso específico.

Com isso, independentemente da técnica utilizada, a escolha dependerá da avaliação médica individual. 

Deste modo, é necessário que o profissional discuta detalhadamente o método, os riscos potenciais e os cuidados com o paciente antes dos procedimentos.

Conclusão

Os procedimentos médicos para hiperplasia benigna da próstata oferecem diversas opções eficazes e seguras para o tratamento dessa condição comum entre homens, especialmente à medida que envelhecem. 

Desde técnicas minimamente invasivas, como a RTU e o laser, até tratamentos inovadores como o Rezum, a medicina tem avançado para proporcionar alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos homens. 

Cada método possui suas particularidades, benefícios e riscos, e a escolha da técnica mais adequada deve ser feita em conjunto com um médico especializado, levando em consideração o estado de saúde do paciente e suas preferências pessoais. 

Com o tratamento correto, é possível minimizar os desconfortos da HBP e retomar uma rotina normal e saudável.

Procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata é com o Dr. Paulo Maron

O Dr. Paulo Maron é urologista, especialista nos tratamentos relacionados às condições da próstata. Sua abordagem visa dar assistência individualizada e global ao paciente e não apenas nos órgãos que adoecem. 

Por isso, o Dr. Paulo Maron está sempre centrado no paciente, com o objetivo de sanar suas dúvidas e reduzir as suas ansiedades, além de oferecer procedimento médico para hiperplasia benigna da próstata de alta qualidade, com foco no bem-estar dos seus atendidos.

Se está com problemas nessa glândula, procure o Dr. Paulo Maron, ele terá um tratamento baseado em suas necessidades.

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