A hiperplasia prostática, também conhecida como aumento benigno da próstata, é uma condição frequentemente observada em homens, especialmente à medida que envelhecem. 

Embora não seja uma condição maligna, pode ocasionar desconforto significativo e afetar a qualidade de vida dos indivíduos.

Neste texto, iremos explorar detalhadamente o que caracteriza a hiperplasia prostática, seus sintomas e as várias opções de tratamento disponíveis. 

Entender essa condição é crucial para que os homens possam buscar intervenções adequadas, assegurando uma abordagem segura e eficaz para enfrentar esse desafio comum. Continue a leitura para obter mais informações!

O que é hiperplasia prostática benigna?

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição médica caracterizada pelo aumento não cancerígeno do tamanho da próstata, resultando em sintomas que podem impactar a função urinária. 

Geralmente, esse problema afeta homens mais velhos, e estudos indicam que aproximadamente 50% dos indivíduos entre 51 e 60 anos já apresentam HPB, atingindo quase 70% dos homens acima de 70 anos.

Ao longo do processo de envelhecimento masculino, é comum observar o crescimento da glândula, mas em certos casos, esse aumento pode desencadear problemas significativos. Um exemplo é a compressão da uretra, o canal que conduz a urina da bexiga para fora do corpo, resultando em desconfortos diversos relacionados à micção.

É importante ressaltar que o tamanho normal da próstata é comparável a uma noz, com medidas médias de 3 cm de altura, 4 cm de comprimento e 2 cm de largura, totalizando um volume de 15 a 20 centímetros cúbicos (ou 15 a 20 gramas).

Entretanto, como a glândula tem esse crescimento contínuo após a idade adulta, em homens com cerca de 45 anos, o tamanho normal da próstata já apresenta uma dimensão maior do que os 20 gramas da faixa de 20 a 30 anos. 

O que causa hiperplasia prostática?

Não existe uma única causa, mas a hiperplasia prostática é principalmente desencadeada pela idade, influência da testosterona e predisposição genética. Além disso, há outros possíveis motivos para o aumento da próstata:

• Casos de HPB na família (hereditariedade);
• Sedentarismo e má alimentação;
• Combinação de outras doenças como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e circulatórias;
• Tabagismo.

Embora esses elementos possam influenciar o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna, é importante destacar que cada caso pode ser único. 

Dessa forma, o acompanhamento médico regular e a conscientização sobre os fatores de risco são fundamentais para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.

Hiperplasia prostática benigna: sintomas mais comuns

Quando a próstata cresce, o tecido pode comprimir o canal da uretra provocando uma pressão local, e é isso que vai gerar a maioria dos sintomas da hiperplasia prostática. Os principais sinais são:

• Micção frequente durante períodos de sono;
• Incontinência urinária;
• Frequência urinária constante durante o dia;
• Urgência urinária (quando o homem não consegue atrasar a micção);
• Atraso no jato de urina;
• Dor ao urinar;
• Urina com cor ou cheiro incomum;
• Retenção urinária;
• Jato urinário fraco.

Vale ressaltar que, embora esses sintomas sejam frequentes na hiperplasia prostática benigna, não são exclusivos dessa condição. Outros problemas de saúde, como infecções urinárias e prostatite, também podem manifestar sinais semelhantes.

Assim, é aconselhável buscar a orientação de um médico urologista para um diagnóstico preciso, pois o tratamento adequado pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos homens.

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Como tratar hiperplasia prostática benigna?

O tratamento da hiperplasia prostática benigna pode variar conforme a gravidade dos sintomas, a saúde geral do paciente e outros fatores individuais. 

Entretanto, em situações menos graves, ajustes no estilo de vida, como a diminuição do consumo de cafeína e álcool, perda de peso e a prática regular de exercícios, podem contribuir para aliviar os desconfortos. 

Em casos moderados a graves, o tratamento pode incluir:

Hiperplasia prostática benigna: tratamento medicamentoso

O remédio para hiperplasia prostática se divide em duas classes. São elas:

• Alfa-bloqueadores: são considerados medicamentos sintomáticos, pois apenas melhoram os sintomas que a obstrução produz na uretra, fazendo com que o homem acorde menos durante a noite e urine com mais facilidade, diminuindo os sintomas da HPB;
• Inibidores da enzima 5 alfa redutase: demoram muitos meses para agir, mas têm a capacidade de bloquear o crescimento da próstata e até fazê-la regredir no tamanho, na grande maioria dos casos;
• Terapia combinada: essa terapia combina dois remédios para hiperplasia prostática benigna, um bloqueador alfa e um inibidor da 5-alfa redutase. O objetivo dessa abordagem é relaxar os músculos da glândula e da uretra, ajudando a melhorar o fluxo urinário. 

Procedimentos cirúrgicos

As intervenções cirúrgicas para tratar a hiperplasia prostática são recomendadas em situações em que o paciente opta por não utilizar medicamentos, quando estes não são eficazes ou quando os sintomas atingem um nível grave. 

Diversos procedimentos cirúrgicos estão disponíveis para abordar essa condição, tais como:

• RTU da próstata: consiste na retirada da parte central do órgão, a área hiperplásica, com um instrumento que será inserido no pênis através da uretra. As técnicas tradicionais removem o tecido prostático com a eletrocauterização;

• Cirurgia a laser: o procedimento que utiliza o laser é uma excelente opção principalmente em pacientes com mais riscos de sangramento. Tanto o Greenlight laser, quanto o  HoLEP para hiperplasia prostática, são técnicas com altas taxas de sucesso, pouco tempo de internação e baixa taxa de complicação. O Greenlight vaporiza o tecido da próstata e o HoLEP realiza a enucleação prostática;

• Terapia por vapor d’água: realizada em regime ambulatorial, esse procedimento envolve a inserção de um dispositivo na uretra que libera vapor de água na próstata e elimina o tecido excedente da glândula. Método muito rápido (dura apenas alguns minutos), com alta hospitalar em algumas horas;

• Cirurgia robótica: pode ser indicada para alguns casos de HPB. O método é utilizado para remover a glândula parcialmente, mantendo sua cápsula. Em geral, essa técnica é recomendada para homens com próstatas grandes, acima de 80 gramas. 

É de extrema importância que os homens que experimentam sintomas relacionados à hiperplasia prostática busquem a orientação de um  especialista para determinar a melhor abordagem para seu caso específico.

A hiperplasia prostática benigna causa impotência?

Não, a hiperplasia prostática em si não leva à impotência sexual. A próstata não influencia diretamente a ereção. No entanto, há relatos de comprometimento na rigidez peniana associados ao aumento da glândula, embora não seja possível confirmar uma relação direta.

Tratamento para hiperplasia prostática é com o Dr. Paulo Maron

Agora que você já sabe o que é a hiperplasia prostática e como tratar tal condição, é válido lembrar que o Dr. Paulo Maron é especialista nos tratamentos relacionados às condições da próstata.

A sua abordagem visa dar assistência individualizada e global ao paciente e não apenas nos órgãos que adoecem. Por isso, o Dr. Paulo Maron está sempre centrado no paciente, com o objetivo de sanar suas dúvidas e reduzir as suas ansiedades, além de oferecer tratamentos de alta qualidade, com foco no bem-estar dos seus atendidos.

Se você está com problemas neste órgão ou deseja entender um pouco mais sobre a próstata e sua relação com o câncer, procure o Dr Paulo Maron, pois ele terá um tratamento baseado em suas necessidades.