A prostatectomia radical robótica é uma cirurgia minimamente invasiva, indicada para tratar condições da próstata. Realizada com braços robóticos, ela oferece maior precisão, menor sangramento e recuperação mais rápida.
A prostatectomia radical robótica é um dos procedimentos mais modernos na urologia oncológica.
Ela consiste na retirada completa da próstata com o auxílio de um sistema robótico, que permite movimentos mais precisos e delicados, o que permite que o cirurgião tenha mais controle em áreas sensíveis da anatomia masculina.
Ao ser realizada por videolaparoscopia assistida por robótica, a cirurgia preserva melhor as estruturas nervosas e vasculares ao redor da próstata.
Neste artigo, você vai entender como a prostatectomia radical robótica é feita, quais são as vantagens em relação a outros métodos, como é o pós-operatório e quando essa abordagem é recomendada.
Continue a leitura e tire suas dúvidas sobre esse tratamento!
O que é a prostatectomia radical robótica?
Essa técnica é chamada de prostatectomia radical por laparoscopia assistida por robótica. É uma cirurgia realizada para tratar o câncer de próstata.
Trata-se de uma abordagem minimamente invasiva que utiliza braços robóticos controlados por um cirurgião experiente, com o objetivo de remover completamente a próstata e, em alguns casos, as vesículas seminais.
Diferentemente da cirurgia aberta tradicional, que exige cortes maiores, a prostatectomia radical robótica é feita por videolaparoscopia, com pequenas incisões no abdômen.
Por essas aberturas são inseridos instrumentos robóticos e uma câmera de alta definição, que transmite imagens em 3D ampliadas para uma tela de alta resolução, e os braços são controlados por um console cirúrgico.
Essa tecnologia permite maior precisão nos movimentos e melhor visualização do campo operatório, o que é essencial para preservar estruturas delicadas, como os nervos responsáveis pela ereção e os músculos que controlam o sistema urinário.
Por isso, essa técnica tem se tornado uma das mais recomendadas para pacientes que desejam um tratamento eficaz com menos efeitos colaterais.
Como é feita a prostatectomia radical robótica?
A prostatectomia radical robótica é realizada com o auxílio de um sistema robótico operado pelo cirurgião a partir de um console.
O procedimento exige anestesia geral e costuma durar de 2 a 4 horas, dependendo das características do tumor ou do adenoma (tecido prostático aumentado).
Após a anestesia, são feitas de 4 a 6 pequenas incisões no abdômen, por onde são introduzidos os braços robóticos e a câmera 3D de alta definição.
O abdômen é insuflado com gás carbônico (CO₂) para criar um espaço interno e melhorar a visualização da área a ser operada.
O cirurgião controla os braços robóticos com movimentos precisos e delicados, sem tremores, o que permite acessar com segurança regiões profundas da pelve.
A próstata é cuidadosamente separada da uretra e da bexiga, e os nervos responsáveis pela ereção e continência urinária são preservados sempre que possível.
Após a remoção da próstata e, quando necessário, das vesículas seminais, a bexiga é reconectada à uretra.
Em seguida, uma sonda vesical é posicionada para auxiliar na cicatrização e será retirada após alguns dias, conforme a recuperação do paciente.
A técnica robótica oferece maior controle cirúrgico e reduz significativamente o risco de sangramento, dor intensa ou infecções, fatores que contribuem para uma recuperação mais rápida e segura.
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Quais são as vantagens da prostatectomia radical robótica?
A prostatectomia radical robótica é considerada uma das técnicas mais avançadas e seguras para o tratamento de condições da próstata.
A visualização em alta definição e em três dimensões permite ao cirurgião identificar com mais clareza os tecidos saudáveis do tecido prostático aumentado ou do tumor.
Os braços robóticos executam movimentos com maior amplitude e estabilidade, o que elimina tremores naturais da mão humana.
Isso garante cortes mais precisos e menor risco de lesão a tecidos saudáveis, o que ajuda a preservar os nervos responsáveis pela continência urinária e pela função sexual.
Como é a recuperação após a prostatectomia radical robótica?
A recuperação após a prostatectomia radical robótica tende a ser mais rápida e confortável do que em cirurgias tradicionais, porque as incisões são menores, o que causa menos sangramento e menos agressão aos tecidos.
Logo após o procedimento, o paciente costuma permanecer internado por 24 a 48 horas. Durante esse período, a equipe médica monitora a evolução do quadro clínico, a cicatrização inicial e a função urinária.
O uso de sonda vesical é necessário por alguns dias, geralmente entre 7 a 10 dias, para garantir a drenagem adequada da bexiga enquanto a uretra cicatriza.
Nas primeiras semanas, é comum o paciente sentir um leve desconforto abdominal, além de precisar urinar com mais frequência.
A prática de atividades físicas, levantar peso e relações sexuais devem ser evitadas até liberação médica.
Outras orientações importantes no pós-operatório incluem:
- Manter boa hidratação;
- Evitar esforço físico;
- Utilizar corretamente os medicamentos prescritos;
- Realizar o acompanhamento médico com exames de PSA.
Muitos pacientes relatam melhora gradual dos sintomas nas primeiras semanas e conseguem retomar suas rotinas leves em até 10 a 15 dias.
O retorno ao trabalho pode ocorrer em cerca de 2 a 3 semanas, dependendo da atividade profissional.
A retomada da função sexual varia de acordo com fatores como idade, estado prévio de saúde e preservação dos nervos durante a cirurgia. O acompanhamento médico individualizado é fundamental nesse processo.
Quais são as complicações da prostatectomia radical robótica?
Apesar de ser uma técnica moderna e segura, a prostatectomia radical robótica também envolve riscos, como qualquer cirurgia.
A boa notícia é que, por ser minimamente invasiva, as complicações são menos frequentes e geralmente mais leves do que nas cirurgias abertas.
As principais complicações associadas ao procedimento incluem:
- Incontinência urinária: dificuldade em controlar a urina, principalmente nos primeiros meses após a cirurgia, mas com o tempo e a fisioterapia pélvica, a maioria dos pacientes recupera o controle urinário;
- Disfunção erétil: a ereção pode ser afetada, principalmente se os nervos responsáveis pela função sexual forem comprometidos, contudo, ela pode ser recuperada com o tempo, medicamentos ou reabilitação sexual;
- Infecções: infecções urinárias ou na ferida cirúrgica podem ocorrer, mas são tratadas com antibióticos e acompanhamento médico;
- Hérnia no local da incisão: também é uma possibilidade, embora rara, associada ao esforço físico precoce.
É importante lembrar que a presença de fatores como idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade ou histórico de problemas urinários pode aumentar o risco de complicações.
A experiência do cirurgião, o preparo da equipe e a estrutura do hospital também influenciam diretamente na segurança e nos resultados do procedimento.
Por isso, é essencial contar com um urologista experiente, como o Dr. Paulo Maron, que utiliza protocolos atualizados para minimizar riscos e otimizar a recuperação.
Qual é o preço da prostatectomia radical robótica?
Por se tratar de uma cirurgia de alta complexidade e que exige tecnologia de ponta, é comum que o custo seja mais elevado em comparação a outros tipos de procedimentos.
Os principais fatores que influenciam no preço incluem:
- Tecnologia utilizada: a cirurgia é realizada com o auxílio de braços robóticos, controlados pelo cirurgião a partir de um console. Esses equipamentos são sofisticados e exigem manutenção frequente, o que impacta diretamente no custo;
- Hospital e equipe médica: centros cirúrgicos com estrutura para cirurgia robótica precisam oferecer segurança, suporte técnico e equipe altamente especializada. A experiência do cirurgião também é um diferencial que pode influenciar no valor;
- Localização: o custo pode variar entre cidades e estados, conforme a disponibilidade da tecnologia e a demanda pelo procedimento;
- Cobertura do plano de saúde: alguns planos oferecem cobertura parcial ou total do procedimento, enquanto outros exigem negociação ou pagamento particular;
- Pacote hospitalar: despesas com internação, exames, medicamentos, anestesia e cuidados pós-operatórios também compõem o valor final.
Em caso de dúvida sobre valores, o ideal é conversar diretamente com a equipe do Dr. Paulo Maron, que poderá esclarecer todos os detalhes e orientar sobre as possibilidades de cobertura e facilidades disponíveis.
Dr. Paulo Maron é referência em cirurgias da próstata
A prostatectomia radical robótica é um dos melhores procedimentos para tratar condições da próstata, mas deve ser avaliada caso a caso, considerando o quadro clínico e o estado geral de saúde do paciente.
O Dr. Paulo Maron é referência nacional em cirurgias minimamente invasivas, como a prostatectomia radical robótica.
Ao lado de uma equipe especializada, oferece acompanhamento completo em todas as etapas, desde o diagnóstico até o pós-operatório.
Se você recebeu o diagnóstico de câncer de próstata ou busca uma segunda opinião sobre o melhor tratamento, agende sua consulta e tire suas dúvidas.
O Dr. Paulo Maron é urologista e especialista no tratamento do câncer de próstata e hiperplasia benigna prostática no país.