Remédios e cirurgias para próstata podem afetar a função sexual, mas opções como cirurgia robótica, a laser ou Rezum preservam a ereção.

Remédio para próstata causa impotência? Esse receio é comum, principalmente entre aqueles que utilizam medicamentos para tratar o crescimento benigno da próstata.

De fato, alguns tratamentos podem afetar a função erétil, mas é importante compreender que isso não acontece da mesma forma em todos os pacientes. 

A relação entre medicamentos para próstata e impotência depende de fatores como idade, histórico de saúde, presença de outras doenças e tipo de tratamento realizado.

Neste artigo, você vai entender em quais situações pode ocorrer disfunção erétil relacionada ao tratamento da próstata, quais remédios podem influenciar na potência sexual e quais alternativas existem para preservar a vida sexual após o tratamento.

Médica atende paciente com desconforto pélvico, indicando exame ou tratamento para sintomas urinários e próstata aumentada.

Remédio para diminuir a próstata causa impotência?

Medicamentos usados para tratar o crescimento benigno da próstata, como a finasterida e a dutasterida, podem provocar efeitos colaterais em alguns casos, como a diminuição da libido e a disfunção erétil.

Esses efeitos não atingem todos os pacientes e, quando acontecem, nem sempre são permanentes. 

Em muitos casos, a função erétil melhora após a interrupção do tratamento ou a troca do medicamento, sempre com acompanhamento médico.

É importante destacar que esses remédios podem ser bastante eficazes no controle dos sintomas urinários causados pela próstata aumentada. 

Por isso, o risco de impotência deve ser avaliado em conjunto com os benefícios que o tratamento traz para a qualidade de vida do paciente.

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Cirurgia para próstata pode causar impotência?

A prostatectomia radical, indicada principalmente em casos de câncer de próstata, consiste na retirada completa da glândula.

Apesar de ser eficaz no controle da doença, durante a retirada da próstata podem ser afetados os feixes nervosos responsáveis pela ereção.

A chance de desenvolver disfunção erétil após a cirurgia pode chegar a 50% dos casos, podendo ser temporário ou permanente. Em alguns casos, a recuperação da ereção pode levar até dois anos. 

O uso de medicamentos vasodilatadores, injeções penianas, dispositivos de vácuo e, em situações mais graves, a colocação de prótese peniana, estão entre as alternativas disponíveis para auxiliar na recuperação da função erétil.

Além disso, o risco de desenvolver disfunção erétil também varia de acordo com alguns fatores:

  • Idade do paciente no momento da cirurgia;
  • Qualidade da função erétil prévia;
  • Doenças associadas (como diabetes e hipertensão);
  • Técnica cirúrgica utilizada.

Entenda melhor sobre a relação da retirada da próstata e a impotência no vídeo:

 

A cirurgia pode comprometer a emissão do sêmen, já que, entre as funções da próstata, está a produção de grande parte do líquido seminal. 

Com isso, a ausência de ejaculação e infertilidade tornam-se consequências comuns. Para homens que ainda desejam ter filhos, recomenda-se considerar o congelamento de espermatozoides antes do procedimento.

Outro efeito colateral possível é a incontinência urinária, causada pelo comprometimento de nervos e músculos responsáveis pelo controle da bexiga. 

Essa condição pode ser transitória, melhorando com fisioterapia e exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, mas também pode persistir em alguns pacientes.

 Tratamento de próstata e função sexual: quais são os riscos? Remédios para próstata: Medicamentos como finasterida e dutasterida podem reduzir libido e causar disfunção erétil em alguns casos, mas nem sempre os efeitos são permanentes. Cirurgia radical (prostatectomia): A retirada completa da próstata pode causar impotência temporária ou permanente, ausência de ejaculação e infertilidade. Recuperação pode levar até 2 anos. Procedimentos que preservam a função sexual RTU: baixa chance de disfunção erétil, possível ejaculação retrógrada Cirurgia a laser (Greenlight/HoLEP): minimamente invasiva, preserva nervos da ereção Cirurgia robótica: remoção parcial, menor risco de impotência e incontinência Rezum: terapia por vapor, preserva função sexual e ejaculação, rápida recuperação

Existem procedimentos que preservam a função erétil?

O risco de impotência varia entre os tratamentos para próstata aumentada. 

Um exemplo é a ressecção transuretral da próstata (RTU ou TURP), procedimento realizado para desobstruir o fluxo urinário em pacientes com próstata aumentada. 

Apesar de poder causar efeitos como a chamada ejaculação retrógrada (quando o sêmen vai para a bexiga em vez de sair pela uretra), o risco de disfunção erétil é mais baixo do que na cirurgia oncológica.

Outra opção é a cirurgia a laser da próstata, que pode ser tanto o Greenlight laser quanto o HoLEP, utilizada também em casos de HPB. Essa técnica costuma ser menos invasiva, preservando em grande parte os nervos ligados à ereção.

Além dessas opções, a cirurgia robótica de próstata representa um avanço tecnológico importante, que é indicada em casos específicos, principalmente para próstatas grandes (acima de 80g).

A cirurgia permite a remoção parcial da glândula com maior precisão, preservando estruturas fundamentais para a função erétil. O procedimento também oferece uma recuperação mais rápida e menor risco de incontinência urinária.

Formulário – Ebook Cirurgia robótica

Por fim, o Rezum é outra alternativa minimamente invasiva para o tratamento da HPB. Também conhecido como terapia por vapor d’água, o procedimento é realizado em regime ambulatorial e dura apenas alguns minutos. 

Por meio da liberação de vapor de água dentro da próstata, o excesso de tecido é eliminado, promovendo a melhora dos sintomas urinários e garantindo uma rápida recuperação.

Perguntas frequentes sobre dificuldade em urinar

Remédio para próstata causa impotência?

Alguns medicamentos para reduzir a próstata, como finasterida e dutasterida, podem causar diminuição da libido e disfunção erétil, mas nem sempre os efeitos são permanentes. 

A cirurgia de próstata pode causar impotência?

Sim. A prostatectomia radical pode afetar os nervos responsáveis pela ereção, gerando disfunção erétil temporária ou permanente. Técnicas modernas, como cirurgia robótica, reduzem esse risco.

Existem procedimentos que preservam a função sexual?

Sim. Procedimentos minimamente invasivos, como RTU/TURP, cirurgias a laser (Greenlight ou HoLEP), cirurgia robótica e Rezum (terapia por vapor d’água), apresentam menor impacto na função erétil.

Como preservar a função sexual após tratamento da próstata?

Seguindo orientação médica, optando por técnicas menos invasivas e, se necessário, utilizando tratamentos para disfunção erétil, como medicação, fisioterapia pélvica, dispositivos de vácuo ou prótese peniana.

Como tratar a próstata e preservar a função erétil?

O uso de remédios para próstata ou a realização de cirurgias podem, sim, estar associados à impotência em alguns casos, mas isso não significa o fim da vida sexual. 

Hoje, existem diversas abordagens médicas capazes de reduzir esse risco, preservar a função erétil e oferecer alternativas de tratamento quando a disfunção já está instalada.

Por isso, é essencial conversar com um urologista de confiança antes de iniciar qualquer tratamento. 

O Dr. Paulo Maron, especialista em saúde da próstata e disfunção erétil, realiza uma avaliação individualizada para indicar a melhor estratégia para cada paciente, sempre considerando qualidade de vida, bem-estar e preservação da função sexual.

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