Médico urologista examinando seu paciente, um homem de por volta 70 anos, diagnosticado com adenocarcinoma de próstata.

O adenocarcinoma próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre os homens, mas muitos ainda têm dúvidas sobre o que realmente é e como afeta a saúde masculina. 

A fim de esclarecer as principais dúvidas dos indivíduos, neste texto, vamos nos aprofundar sobre o assunto, relatando desde o que é o adenocarcinoma de próstata até os sinais de alerta que podem indicar sua presença, além de explicar os tratamentos disponíveis para combater essa doença. 

Se você busca compreender melhor essa condição e os caminhos para enfrentá-la, está no lugar certo. Acompanhe a leitura do conteúdo! 

O que é adenocarcinoma de próstata?

O adenocarcinoma de próstata é um tipo comum de câncer que afeta a próstata, uma glândula importante para o sistema reprodutivo masculino. 

Inclusive, a próstata é responsável pela produção de parte do líquido seminal, que nutre e protege os espermatozoides. Este órgão também é composto por diversos tipos de células. 

Embora progrida lentamente muitas vezes, esse tipo de câncer na próstata pode se espalhar de forma rápida em certos casos. 

Por essa razão, é fundamental que os homens estejam vigilantes em relação à sua saúde e visitem regularmente um urologista. Um diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

O que é adenocarcinoma acinar usual da próstata?

O adenocarcinoma acinar usual de próstata é o mais comum encontrado em tal glândula, sendo um tumor maligno. Pode se apresentar num amplo espectro de agressividade, desde muito brandos até muito agressivos com capacidade de gerar metástases.

Para um homem ser acometido por um adenocarcinoma acinar usual da próstata (nome científico para o câncer), os principais fatores de risco já amplamente conhecidos são: o histórico familiar e a longevidade.

Quais são os sintomas mais comuns de adenocarcinoma da próstata?

A verdade é que os sintomas de adenocarcinoma na próstata, normalmente, só estão presentes em fases mais avançadas, a importância do rastreamento periódico fica mais evidente: todo homem a partir dos 50 anos de idade deveria realizar acompanhamento urológico anual. 

No geral, o câncer que acomete a glândula não costuma causar sinais na fase inicial. A grande maioria dos tumores malignos de próstata cresce muito lentamente, podendo demorar quinze anos para chegar a 1 centímetro.

Mas, quando há a presença de sintomas, provavelmente, é indício de câncer de próstata avançado. Nessas situações, os mais comuns são: 

  • Obstrução urinária: dificuldade para urinar, jato urinário fraco ou interrompido, sensação de que a bexiga não esvaziou completamente, necessidade de urinar com frequência, inclusive à noite; 
  • Insuficiência renal: dor lombar, náuseas, vômitos, cansaço, fraqueza; 
  • Sangue na urina: hematúria, que pode ser visível ou microscópica; 
  • Dores nos ossos: dor na coluna, nos quadris, nas coxas, nos joelhos, nos ombros;
  • Perda de apetite: redução da ingestão de alimentos; 
  • Perda de peso: redução da massa corporal. 

É essencial ter em mente que alguns desses sinais também podem ser provocados por outras condições, como hiperplasia prostática benigna ou uma infecção urinária, que não indicam necessariamente a presença de um câncer. 

Por isso, é necessário buscar orientação médica para uma avaliação detalhada, a fim de diferenciar entre esses problemas.

Além disso, é de extrema importância destacar que os indivíduos podem desenvolver tanto o câncer de próstata quanto a hiperplasia prostática benigna (HPB) simultaneamente. Em outras palavras, o aumento da próstata não é a causa do câncer.

Causas do adenocarcinoma acinar de próstata

Segundo dados do Inca/MS (Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde), o adenocarcinoma de próstata, o mais prevalente entre os homens, têm correlação com diversos fatores, incluindo:

  • Longevidade;
  • Aspectos reprodutivos e hormonais;
  • Falta de atividade física;
  • Obesidade;
  • Consumo de álcool. 

Ademais, a história de câncer na família também está fortemente associada ao desenvolvimento destes tumores. 

Dessa forma, a identificação desses fatores é primordial, pois compreender sua influência pode ajudar na prevenção de uma parte dos casos.

Após sofrer mutações, o DNA dentro das células da próstata perde sua capacidade de responder aos sinais reguladores do corpo. Isso resulta em um crescimento desordenado e anormal dos tecidos prostáticos, caracterizando o câncer.

Embora a causa exata do adenocarcinoma ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que, na maioria dos casos, a doença se desenvolva devido a uma interação complexa entre diferentes motivos.

Se um homem diagnosticado com câncer de próstata apresentar alguma causa de risco, este será considerado como parte dos possíveis motivos que contribuíram para o desenvolvimento da doença.

No entanto, é importante destacar que possuir um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento do problema, da mesma forma que alguns homens diagnosticados com câncer podem não apresentar nenhuma razão conhecida.

Fatores de risco para o adenocarcinoma de próstata:

  • Idade: 80% dos casos ocorrem após os 65 anos. Este número aumenta à medida que o homem envelhece. É raro ocorrer antes dos 40 anos;
  • Raça: os indivíduos da raça negra têm um risco maior de desenvolver adenocarcinoma acinar da próstata. Além disso, nesses pacientes a doença tende a ser mais agressiva. Ainda não se sabe os motivos para essa discrepância entre as raças; 
  • Histórico familiar: homens com parentes de primeiro grau – pai ou irmão – com câncer, têm um risco 2 a 3 vezes maior de desenvolver a patologia. A chance aumenta se esse parente teve adenocarcinoma de próstata em uma idade jovem, ou se muitos indivíduos da família tiveram a doença;
  • Exposições ambientais: algumas exposições ocupacionais a agentes químicos, como cádmio, herbicidas, pesticidas e fumaça, estão entre as prováveis causas da patologia;
  • Dieta: o papel da dieta permanece em aberto. Uma alimentação rica em carnes vermelhas e processadas parece estar associada a um risco aumentado de câncer. Por outro lado, uma dieta composta por frutas e vegetais pode ter um efeito protetor;
  • Obesidade e sedentarismo: o excesso de gordura armazenada no corpo provoca um processo inflamatório e aumenta a produção de hormônios que podem causar danos às células, provocando ou acelerando o surgimento do problema;
  • Mutações genéticas: de todos os casos de adenocarcinoma, apenas 10% estão ligados a mutações hereditárias. Em situações de muitos parentes acometidos pela doença (pelo menos 3), genes como o BRCA 1 e 2 podem estar alterados.

Adenocarcinoma acinar invasivo da próstata: entenda a escala de Gleason

Para chegar a um resultado conclusivo em relação a escala de Gleason, o paciente deve realizar primeiramente uma biópsia da próstata, que consiste na coleta de múltiplos fragmentos de tecido para análise individualizada. 

Em seguida, o patologista examina esses fragmentos microscópicamente e utiliza o sistema de pontuação de Gleason para avaliar a agressividade do adenocarcinoma.

Vale ressaltar que esse sistema, estabelecido pela Sociedade Internacional de Uropatologia (ISUP), classifica o câncer em diferentes graus, de 1 a 5. São eles:

  • Adenocarcinoma acinar grupo 1 (ISUP 1): compreende os achados de Gleason até 6 na soma total (ex: 3+3). A arquitetura das células malignas é muito semelhante ao das células normais da próstata. Isto se traduz num potencial agressivo menor;
  • Adenocarcinoma acinar grupo 2 (ISUP 2): compreende os achados de Gleason 7, sendo que a soma deve ser 3+4. Já começam a apresentar mais anormalidades em relação ao padrão das células comuns do tecido;
  • Adenocarcinoma acinar grupo 3 (ISUP 3): semelhante ao anterior, porém, a característica do Gleason é 4+3. O potencial de agressividade aumenta;
  • Adenocarcinoma acinar grupo 4 (ISUP 4): neste grupo, as células se apresentam deformadas, com alto grau de agressividade. O Gleason poderá apresentar um padrão número 5, desde que a soma seja 8 (ex: 4+4, 3+5 ou 5+3);
  • Adenocarcinoma acinar grupo 5 (ISUP 5): aqui se encontram as células mais anômalas com o mais alto potencial de agressividade de todos. Gleason 9 ou 10.

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Qual tratamento é realizado para adenocarcinoma de próstata?

Existem diversas opções de tratamento, incluindo medicamentos, radioterapia e cirurgia, dependendo da recomendação do médico e do estágio da doença. As abordagens iniciais podem incluir:

Vigilância ativa

Este método envolve um acompanhamento cuidadoso do paciente, com consultas regulares, exames de PSA total e livre e toque retal, além de ressonância magnética da próstata e biópsia. 

É uma estratégia interessante para adiar tratamentos invasivos em pacientes com adenocarcinoma de baixo risco e volume reduzido.

Cirurgia

A prostatectomia é uma abordagem comum. Pode ser realizada de diferentes maneiras, incluindo:

  • Prostatectomia aberta, quando a glândula é retirada por meio de um corte no abdômen;
  • Cirurgia laparoscópica, que utiliza pequenas incisões e uma câmera para remover o órgão;
  • Cirurgia robótica, onde um sistema robótico assiste o cirurgião durante o procedimento.

Radioterapia

Este tratamento envolve a aplicação de radiação na área afetada da próstata para eliminar as células cancerígenas. 

É uma opção alternativa quando a cirurgia não é viável ou não é desejada pelo paciente.

Terapias ablativas

Estas incluem a braquiterapia, que envolve a inserção de sementes radioativas na glândula, e o tratamento focal, como o HiFU (Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade), que visa destruir as áreas específicas do tumor enquanto preserva o restante da próstata.

Para o adenocarcinoma avançado, o tratamento dependerá se a doença está localizada (localmente avançada) ou se se disseminou para outras partes do corpo (metastática). Nesses casos, as opções podem incluir:

  • Terapia hormonal: também conhecida como bloqueio androgênico, esta terapia visa impedir a produção de testosterona, o que é essencial para o crescimento do câncer de próstata. Pode ser realizada por meio de medicamentos ou cirurgia para remover os testículos, os principais produtores de testosterona;
  • Cirurgia – Orquiectomia Subcapsular Bilateral: esta técnica envolve a remoção cirúrgica dos testículos para reduzir os níveis de testosterona no corpo.

Quando o adenocarcinoma se espalha para outras partes do corpo, como os ossos, outras opções de tratamento podem incluir:

  • Quimioterapia: esta pode ser uma opção para pacientes com câncer de próstata metastático que não respondem ao tratamento hormonal;
  • Radioterapia dirigida à metástase: este método pode ajudar a reduzir a dor e o risco de fraturas em casos de metástases ósseas específicas.

Tratamento para adenocarcinoma de próstata é com o Dr. Paulo Maron

Agora que você já sabe que o adenocarcinoma de próstata é maligno, é importante dizer que o Dr Paulo Maron é urologista, especialista nos tratamentos relacionados às condições de tal glândula. 

Sua abordagem visa dar assistência individualizada e global ao paciente e não apenas nos órgãos que adoecem. 

Por isso, o profissional está sempre centrado no paciente, com o objetivo de sanar suas dúvidas e reduzir as suas ansiedades, além de oferecer tratamentos de alta qualidade, com foco no bem-estar dos seus atendidos.

Se está com problemas no órgão ou deseja entender mais o que significa adenocarcinoma de próstata, procure o Dr. Paulo Maron, ele terá um tratamento baseado em suas necessidades.

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