Todos os riscos de uma cirurgia devem ser considerados com atenção antes da escolha do procedimento, para que o paciente tome uma decisão mais consciente.
Embora a cirurgia robótica represente um dos maiores avanços da medicina moderna, é fundamental entender que nem toda tecnologia é livre de complicações.
Esse tipo de procedimento, mesmo sendo minimamente invasivo e altamente preciso, pode não ser indicado para todos os pacientes. Conhecer todos os fatores que envolvem a decisão de realizar a cirurgia robótica é essencial.
O procedimento tem sido bastante utilizado para tratar condições como o câncer de próstata localizado e a hiperplasia prostática benigna (HPB), mas será que é indicado para todos os casos?
Neste artigo, você vai entender melhor quais são as desvantagens da cirurgia robótica, para quem ela é indicada e quais cuidados são necessários no pós-operatório.
Boa leitura!
O que é cirurgia robótica?
A cirurgia robótica, chamada de prostatectomia, é uma técnica minimamente invasiva que utiliza braços robóticos controlados por um cirurgião experiente.
O procedimento é realizado por videolaparoscopia, com o auxílio de um console, que permite visualizar o campo cirúrgico em alta definição com imagens em 3D.
Na prática, os braços robóticos executam os movimentos com precisão milimétrica, o que reduz o risco de tremores e facilita o acesso a estruturas internas delicadas, como a próstata.
Por isso, o método vem ganhando espaço nas cirurgias urológicas, principalmente em casos de câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna (HPB).
A cirurgia robótica de próstata é indicada para dois tipos de situações:
- Câncer de próstata localizado: quando o tumor está restrito à glândula, isto é, que não se espalhou para além dela;
- Próstata aumentada, geralmente com mais de 80 gramas: para pacientes que não respondem bem ao tratamento medicamentoso ou apresentam sinais clínicos intensos.
Desvantagens da cirurgia robótica: entenda os principais riscos
A decisão de qualquer abordagem deve ser tomada com base em uma avaliação médica individualizada do quadro clínico e da condição de saúde do paciente.
Como a cirurgia robótica é um procedimento minimamente invasivo, por não necessitar de grandes cortes, oferece menos complicações do que cirurgias tradicionais.
Para a prostatectomia, realiza-se pequenas incisões no abdômen, de até 3 cm, por onde são inseridas as pinças robóticas, o que favorece a cicatrização dos tecidos.
Como a cirurgia utiliza braços robóticos, que permitem um controle maior sobre os movimentos, o cirurgião consegue ter mais precisão e preservar as estruturas adjacentes, inclusive, os órgãos sexuais.
Isso também ocorre por causa da visão tridimensional da região, que é altamente precisa e pode ser ampliada em até 15 vezes.
Além do tamanho reduzido das incisões, o procedimento também faz uso de gás carbônico (CO2) para criar o espaço cirúrgico necessário, o que ajuda a reduzir os riscos de infecção.
Por essa combinação de fatores, a recuperação da cirurgia robótica é mais rápida e o paciente também sente menos desconforto no pós-operatório.
Quais as desvantagens da cirurgia robótica?
Apesar de o procedimento oferecer menos riscos do que cirurgias tradicionais, como qualquer cirurgia, pode ocorrer efeitos colaterais.
Entre as complicações estão:
- Incontinência urinária: dificuldade em controlar a vontade de urinar;
- Impotência sexual: necessidade constante de utilizar medicamentos ou dispositivos artificiais para iniciar e manter uma relação sexual;
- Sangramentos com necessidade de transfusão: hemorragias que requerem a realização de transfusões sanguíneas;
- Infecção no local da cirurgia: contaminação na área onde foi realizada a operação.
Além disso, tanto em relação ao câncer de próstata quanto à hiperplasia prostática, existe uma pequena possibilidade do procedimento não promover o efeito desejado.
A chance das complicações surgirem está relacionada principalmente fatores de risco que o paciente pode apresentar, como:
Quanto maior for a combinação de fatores, maior é a chance do paciente apresentar complicações na cirurgia e no pós-operatório.
Além disso, o sucesso do procedimento depende diretamente da experiência do cirurgião e da sua equipe cirúrgica com a técnica robótica.
Embora os braços robóticos realizem movimentos com alta precisão, é o médico quem os controla. Se o profissional não tiver treinamento adequado, o risco de complicações pode aumentar
Por fim, outro ponto negativo é que nem todos os hospitais e centros cirúrgicos contam com estrutura adequada para realizar a cirurgia robótica.
Isso pode obrigar o paciente a se deslocar para outra cidade ou aguardar por vagas, o que atrasa a realização do tratamento.
Dr. Paulo Maron é referência em cirurgia robótica
Optar por uma cirurgia robótica exige mais do que conhecer os benefícios e riscos do procedimento.
É essencial contar com um profissional experiente, que domine a técnica e atue em centros que ofereçam a estrutura necessária para esse tipo de tratamento.
O Dr. Paulo Maron é urologista, com ampla atuação em cirurgia robótica e vasta experiência clínica e cirúrgica, especializado em tratamentos relacionados às condições da próstata.
Hoje, é um dos principais especialistas no tratamento do câncer de próstata e hiperplasia benigna prostática no país.
Além disso, é reconhecido por sua precisão técnica e atenção ao paciente, sendo uma das principais referências no Brasil nessa modalidade cirúrgica.
O Dr. Paulo Maron alia tecnologia de ponta com abordagem humanizada, orientando seus pacientes de forma clara em todas as etapas, desde o diagnóstico até a recuperação.
Sua clínica está preparada para realizar o procedimento com segurança, conforto e acompanhamento completo no pré e pós-operatório.
Seu compromisso vai além da simples abordagem clínica, já que oferece um cuidado integral e personalizado para cada paciente, com atendimento humanizado que prioriza o bem-estar e a qualidade de vida.
Se você busca um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado, agende sua avaliação com o Dr. Paulo Maron.
