PSA total e livre: entenda as diferenças e a importância para diagnóstico A detecção precoce de doenças prostáticas é de suma importância para a preservação da saúde, com isso, o exame de PSA (Antígeno Prostático Específico), desempenha um papel fundamental nesse processo. No entanto, para uma melhor compreensão do que pode estar acontecendo com um paciente, em muitos casos é necessário distinguir os valores de PSA total e livre. Neste contexto, vamos abordar o que é PSA total e livre, além de destacar suas diferenças e qual é a relevância desses indicadores para um diagnóstico mais eficaz, proporcionando uma melhor compreensão da saúde prostática masculina. Acompanhe a leitura!

A detecção precoce de doenças prostáticas é de suma importância para a preservação da saúde, com isso, o exame de PSA (Antígeno Prostático Específico), desempenha um papel fundamental nesse processo. No entanto, para uma melhor compreensão do que pode estar acontecendo com um paciente, em muitos casos  é necessário distinguir os valores de PSA total e livre. 

Neste contexto, vamos abordar o que é PSA total e livre, além de destacar suas diferenças e qual é a relevância desses indicadores para um diagnóstico mais eficaz, proporcionando uma melhor compreensão da saúde prostática masculina. Acompanhe a leitura!

O que é exame PSA total e livre?

O antígeno prostático específico é uma glicoproteína produzida apenas pela próstata. É encontrada no sêmen e também poderá ser detectada na corrente sanguínea em pequenas quantidades. A principal função do PSA é tornar o sêmen mais líquido.

Essa enzima é produzida pelas células normais, mas quando há a presença de alterações na glândula, como o câncer de próstata avançado ou outras condições, o nível do PSA aumenta na corrente sanguínea.

Sendo assim, o exame PSA total e livre é responsável por medir a quantidade de glicoproteína no sangue e, normalmente, tal teste é solicitado pelo urologista para diagnóstico, monitoramento e controle de doenças da próstata. 

Qual é a diferença entre PSA livre e total?

O PSA pode ser encontrado no sangue ligado ou não a proteínas e, por isso, é classificado em duas categorias. São elas:

  • PSA livre: corresponde ao PSA que está circulando no sangue sem estar ligado a proteínas;
  • PSA total: condiz à concentração total dessa enzima, isto é, é a soma do PSA ligado a outras proteínas e do livre. 

Em resumo, quando um indivíduo tem PSA total acima da normalidade, o urologista especialista pode indicar a realização do PSA livre, para avaliar as condições da próstata. 

Como calcular PSA livre e total?

O cálculo do antígeno prostático específico costuma ser apresentado por nanogramas de PSA por mililitro (ng/ml) de sangue. Para a interpretação do resultado, alguns fatores devem ser levados em consideração, tais como idade do paciente, situação clínica e momento da coleta. 

Desta forma, não há um valor ideal padrão considerado normal para todos os homens.

  • No caso do antígeno prostático específico total, valor maior do que 4,0 ng/ml em homens com idade superior a 60 anos e maior do que 2,5 ng/ml em adultos jovens suscitam uma maior investigação;
  • Já o antígeno prostático específico livre, que é uma fração do PSA total, pode ser usado na diferenciação entre um aumento relacionado ao câncer ou HPB;
  • PHI score (Índice de Saúde Prostática): vai indicar a possibilidade de desenvolvimento de um câncer com base nos parâmetros de frações do PSA;
  • Exame 4K score: serve para aumentar a acurácia e definir se há um tumor agressivo. Avalia 4 isoformas do PSA.

É possível dizer que quando os índices do PSA estão entre 0 e 2,5 ng/ml o exame é considerado normal, mas outros fatores como idade, etnia, atividades estimuladoras da próstata e até uso de medicamentos poderão alterar essas métricas.

Por exemplo, em homens um pouco mais velhos, a quantidade de antígeno prostático específico no corpo poderá ser maior do que em homens de 40 anos, sem, no entanto, representar a presença de um câncer.

Quando o resultado do PSA estiver acima de 10 ng/ml, é preciso um olhar ainda mais cuidadoso, necessitando biópsia em muitos casos.

Já quando o PSA total está entre 2,5 e 10, essa é a melhor indicação para o uso da relação entre PSA livre e total (a divisão de um pelo outro)

Sabemos que a relação do PSA livre sobre o PSA total é uma das formas de refinamento do exame de PSA e que pode nos auxiliar na indicação de exames mais específicos, como ressonância magnética ou biópsia.

Uma relação acima de 20% indica fortemente a influência da hiperplasia benigna sobre a produção do PSA. Já a relação < 15% aumenta a probabilidade de estarmos diante de um câncer de próstata e por isso mais exames são necessários.

Embora de grande relevância, o exame de PSA será um dos elementos que ajudará o médico a compor um diagnóstico, pois, em alguns casos, poderá coexistir um tumor na próstata sem provocar aumento dessa enzima no sangue.

Pelos dados do American Cancer Society (ACS), instituição norte-americana que estuda cânceres de vários tipos, 15% a 20% dos homens com um PSA considerado baixo podem ter a doença.

Como é feito o exame PSA livre e total?

O exame de PSA total e livre é feito em laboratório por meio da coleta de uma pequena amostra de sangue. Inclusive, o teste é simples e rápido. Vale ressaltar que o exame é recomendado para ser realizado pelo menos uma vez ao ano, por todos os homens a partir dos 50 anos de idade. 

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Qual é o preparo para exame de sangue PSA total e livre?

Para quem vai medir a dosagem de antígeno prostático específico (PSA), é preciso seguir algumas orientações antes da realização do exame, evitando os chamados resultados ‘falso-positivos’. Confira como deve ser o preparo PSA total e livre:

  • Não manter relações sexuais ou ejacular 48 horas antes do teste;
  • Não ter feito exame de toque retal ou sondagem uretral 2 dias antes do exame;
  • Não ter realizado exame endoscópico da bexiga em menos de 5 dias antes da coleta de sangue;
  • Não ter praticado atividades como equitação, ciclismo ou passeio de motocicleta nas últimas 48 horas;
  • Não ter feito uso de supositórios 3 dias antes.

A checagem do PSA deverá estar sempre presente em “parceria” com outros exames de diagnóstico, incluindo o toque retal.

É sempre importante lembrar que homens acima de 50 anos precisam frequentar o urologista com regularidade, porque é a partir desta idade que a incidência do câncer de próstata aumenta.

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Quais condições podem provocar o aumento do PSA total e livre?

De fato, não é apenas um câncer de próstata que provoca o aumento dos níveis do PSA. Uma alteração no exame, especialmente, uma relação PSA livre e total pode ser motivada por fatores não malignos, como:

  • Aumento da idade;
  • Hiperplasia benigna da próstata (HPB ou aumento benigno da próstata);
  • Retenção urinária aguda;
  • Irritações no trato urinário, provocados por procedimentos (biópsia ou RTU de próstata);
  • Prostatites (inflamação e infecção da próstata);
  • Estimulação da próstata (atividade sexual ou outros estímulos na região perineal, como andar de bicicleta).

Conclusão

Entender a distinção entre PSA total e livre será crucial na avaliação da saúde prostática e no diagnóstico precoce de condições como o câncer de próstata. A análise desses dois parâmetros vai além de uma simples resultado, permitindo uma compreensão mais refinada do estado clínico do paciente.

No entanto, é primordial enfatizar que a interpretação dos resultados do PSA total e livre deve ser feita em conjunto com outros fatores clínicos, como idade, histórico médico e resultados de exames complementares. 

É importante ressaltar que o exame de PSA total e livre representa uma ferramenta valiosa na detecção precoce de problemas prostáticos, oferecendo aos urologistas uma base sólida para tomar decisões acerca de possíveis tratamentos. 

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